“Dentro da vida beneditina, nossa tendência é viver, por causa da clausura, um grande retiro. A vida monástica é caracterizada por um certo afastamento do mundo. Mas durante os exercícios espirituais, nós somos chamados a viver mais intensamente o aspecto da oração. Os mosteiros são casas de adoração, lugares onde o povo de Deus pode encontrar um sustento, um alimento espiritual”.
“Este ritmo sempre nos leva a um maior encontro com Deus. São Bento chama este momento de Escola de Serviço do Senhor, onde Cristo é o mestre e nós, através da oração, da mudança da rotina, nos tornamos alunos para aprender o que é o mistério da salvação: como Cristo pode se fazer sempre novo em nossas vidas”.
“Para São Bento, e para nós, seus filhos espirituais, a Quaresma não é tempo de tristeza, mas um tempo de alegria. É-nos dada mais uma possibilidade de nos preparar ao grande mistério da Páscoa. Então, dentro da nossa leitura monástica de Quaresma, não é um tempo de tristeza. É como Jesus diz no Evangelho: devemos ungir a cabeça, cobrir o rosto, mas com a alegria, que revela que Cristo ressuscitou. Esta é a grande mensagem de São Bento para nós seus filhos e para todos aqueles que conosco convivem, em nossa realidade”.
Fonte:http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=566782