“O objetivo da Reforma de Teresa e da criação de novos mosteiros, numa sociedade vazia de valores espirituais, era alimentar com a oração a ação apostólica; apresentar um modo de vida evangélico que fosse modelo para quem buscava um caminho de perfeição, na convicção de que toda autêntica reforma pessoal e eclesial passa por reproduzir, cada vez melhor, em nós a ‘forma’ de Cristo”, destaca o Papa.
“Também hoje, como no século XVI, e em meio às rápidas transformações, é necessário que a oração confiante seja a alma do apostolado – afirma o Santo Padre -, para que ressoe com meridiana clareza e vigoroso dinamismo a mensagem redentora de Jesus Cristo. É urgente que a Palavra de vida vibre nas almas de maneira harmoniosa, com notas sonoras e atraentes”.
Neste apaixonante trabalho, “o exemplo de Teresa de Ávila nos oferece uma grande ajuda. Podemos afirmar que, em seu tempo, a Santa evangelizou sem receio, com ardor jamais enfraquecido, com métodos longe da inércia, com expressões cheias de luz”. Isto, para o Papa, “guarda todo o seu frescor na atualidade, que sente a urgência que os batizados renovem seu coração através da oração pessoal, voltada também, seguindo as indicações da Mística de Ávila, na contemplação da santíssima humanidade de Cristo como único caminho para encontrar a glória de Deus”.
Assim “será possível formar famílias autênticas, que descubram no Evangelho o fogo de seu lar; comunidades cristãs vivas e unidas, alicerçadas em Cristo como sobre a pedra angular e que tenham sede de uma vida de serviço fraterno e generoso”. Por fim, é desejável que “a oração incessante promova o cultivo prioritário da pastoral vocacional, sublinhando peculiarmente a beleza da vida consagrada”.
Fonte: http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=605331