Conhecendo melhor a nossa fé

Se professamos uma religião, devemos conhecê-la.

Um católico, que se preze, precisa conhecer bem a sua fé. Precisa saber no que acredita. Precisa saber no que pode e no que não pode viver. Isso é coerência. Se professamos uma religião, devemos conhecê-la.

Infelizmente vemos por aí, católicos, batizados, que não conhecem a sua fé. São batizados, mas não são evangelizados. São batizados, mas desconhecem a sua fé. Alguns acabam assumindo o Catolicismo como se assume um time de futebol ou uma comida preferida. Apenas para ter assunto. Para conversar nas rodinhas de amigos.

É triste ver pessoas se dizendo ser católicas, mas...

... acreditarem na reencarnação;

... serem a favor do aborto;

... serem a favor do sexo livre;

... viverem o sincretismo religioso e tantas outras coisas.

Nós sempre partilhamos aquilo que nos é precioso, que nos é caro, valioso. Hoje, partilho a descoberta das riquezas contidas no Catecismo da Igreja Católica (CIC), e convido você – nesse tempo de Quaresma – a se dedicar ao conhecimento dessas riquezas que a Igreja tem, e que por causa de tantas coisas, nós não as conhecemos.

Ultimamente, tenho vivido a experiência de reler essa obra [Catecismo]. Tenho me debruçado sobre ele porque cheguei à conclusão de que ainda não conhecia suficientemente bem aquilo que professo. Lê-lo tem me feito entender e viver com mais entusiasmo o que a Igreja ensina. E como tem sido bom mergulhar na beleza da doutrina da santa Igreja. Precisamos abraçar com firmeza nossa fé. A doutrina católica é maravilhosa! E a leitura do catecismo me levou a redescobrir outras preciosidades: Os Santos Padres da Igreja, os santos doutores da Igreja, os documentos papais, entre tantas outras.

Tem sido um tempo precioso para mim. Rico. E quanto mais faço isso, tanto mas tenho desejo de fazê-lo. E sabe de uma coisa: quando descobrimos algo bom, o desejo do nosso coração é fazer com que as pessoas, – que amamos e queremos bem –, compartilhem dessa descoberta.

Embora eu não conheça você pessoalmente, quero compartilhar dessa minha descoberta. A cada vez que eu termino de ler um trecho desse livro, logo me vem à mente a seguinte indagação: Como seria bom se todos os católicos descobrissem essa maravilha! Como seria bom se os meus amigos católicos descobrissem a beleza do Catecismo... Como seria importante para a evangelização no Brasil, se cada pessoa, que serve nas paróquias, independentemente do que faça nelas, conhecesse os ensinamentos da Igreja...

O avanço no conhecimento da lei de Deus vai gerar em você um novo homem, uma nova mulher, conforme diz o Salmo primeiro:

“Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera” (Sl 1, 2-3)

Saia da superficialidade da sua fé. Mergulhe nos ensinamentos da santa Igreja. Seja você adolescente, jovem ou adulto, homem ou mulher... Não importa. Você só ganha fazendo isso!

Talvez você possa dizer (como muitos dizem) que esse tipo de leitura é difícil. De imediato, eu digo a você: Não, não é difícil. É apenas uma questão de prática. Andar de bicicleta era difícil quando você não sabia. Depois que aprendeu, ficou fácil. Comer com o garfo e a faca era difícil, mas depois que você aprendeu, também ficou fácil. É tudo uma questão de iniciar. Então inicie. Logo você verá a diferença.

(Cadú – Comunidade Canção Nova)


Os papas vem insistindo bastante nisso. Eles vem nos lançando muitos apelos para conhecermos a sã doutrina deixada pelos apóstolos. No princípio do século XX, o papa São Pio X dizia, na sua encíclica Acerbo Nimis:
"Quão fundadas são, desgraçadamente, estas lamentações, hoje, que existe tão crescido número de pessoas, entre o Povo Cristão, que ignoram totalmente as coisas que é mister conhecer para conseguir a Salvação Eterna! Ao dizer – Povo Cristão – não nos referimos somente à plebe, ou às classes inferiores – às quais servem de escusa o acharem-se com freqüência submetidas a homens tão duros que lhes não deixam tempo nem para cuidar de si mesmas, nem das coisas que se referem à sua alma – mas e principalmente falamos daqueles aos quais não falta entendimento nem cultura e até se mostram dotados de profana erudição, apesar de que em coisas de Religião vivem da maneira mais temerária e imprudente que imaginar se possa. Dificílimo seria ponderar a espessura das trevas que os envolvem e – o que mais triste é – a tranqüilidade com que nelas permanecem! De Deus, Soberano Autor e Moderador de todas as coisas, e da Sabedoria da Fé Cristã não se preocupam, de forma que verdadeiramente nada sabem da Encarnação do Verbo de Deus, nem da Perfeita Restauração do Gênero Humano, por Ele consumada; nada sabem acerca da Graça, principal auxílio para alcançar os Bens Eternos; nada, acerca do Augusto Sacrifício nem dos Sacramentos, mediante os quais conseguimos e conservamos a Graça. Quanto ao pecado, não conhecem sua malícia nem o opróbrio que consigo traz, de sorte que não põem o menor cuidado em evitá-lo ou expiá-lo, e chegam ao Dia Extremo em disposição tal que, para não os deixar sem qualquer Esperança de Salvação, o Sacerdote se vê constrangido a aproveitar os derradeiros instantes de vida para sumariamente lhes ensinar Religião, ao invés de empregá-los principalmente, conforme conviria, em movê-los a afetos de Caridade; isto quando não sucede que o moribundo sofra de tão culpável ignorância que tenha por inútil o auxílio do Sacerdote e resolva tranquilamente franquear os Umbrais da Eternidade sem haver prestado a Deus conta dos seus pecados. Por isso, o Nosso Predecessor Bento XIV justamente escreveu: 'Afirmamos que a maior parte dos condenados às penas eternas padece sua perpétua desgraça por ignorar os Mistérios da Fé, que necessariamente se devem conhecer e crer, para ser contado no número dos eleitos'" (Instit.XXVII, 18).
  
E o nosso atual papa, Bento XVI, vem insistindo que estudemos o catecismo e conheçamos a nossa fé. Como ele disse no prefácio do YouCat, o Catecismo Jovem da Igreja:
"Por isso, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo para isso! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, leiai-o em duplas, se sois amigos, formais grupos e redes de estudo, trocai ideias pela Internet. Permanecei, de todos os modos, em diálogo sobre a vossa fé!"





Fontes: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=4722http://www.voltaparacasa.com.br/papas/pio_x/enciclicas/acerbo_nimis/acerbo_nimis_pt.htmhttp://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2011/documents/hf_ben-xvi_let_20110202_youcat_po.htmlhttp://www.padredemetrio.com.br/2012/01/o-desejo-do-coracao-do-papa/

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