Disse o Santo Padre:
“Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo.”Essa frase do Papa é antecedida por um aceno à entrega da própria vida feita por jovens generosos em favor da construção do Reino de Deus. Bento XVI escreve ainda:
“Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia.”É verdade! Basta pensarmos no Brasil recém achado, sem estradas, sem recurso algum e o aquilo que José de Anchieta realizou, adoentado e apenas com o conhecimento de um jovem de 18 anos.
Esse rapaz, cheio de ardor por Jesus Cristo, aprendeu, em poucos meses, a língua tupi para evangelizar os donos da terra e colaborar no trabalho missionário de seus companheiros, observou o que agradava aos indígenas e lançou mão do teatro, da dança e da música para catequizá-los.
Sim, o Santo Padre tem razão ao apresentar o jovem José de Anchieta, ou melhor, o jovem José do Brasil, como modelo e incentivo aos jovens de hoje.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/bra/Articolo.asp?c=639773