#Gotasdeformação: Sábado santo

A Semana Santa é a Semana das semanas! Neste tempo, vivemos a intensidade do Mistério Pascal, que é constituído pela Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. É certo que a cada Domingo, nós revivemos e celebramos deste mistério. E é certo também que, em cada Santa Missa, celebramos o Mistério Pascal. Mas, todo o ano decorre desta Santa Semana. O Tríduo Pascal é uma Fonte da graça de Deus. Nesta Semana, o nosso coração é alimentado pela força do amor do Pai.
O Sábado Santo é precedido pelo Domingo de Ramos, onde acompanhamos Jesus no Triunfo e na Paixão. Ele é acolhido em Jerusalém como um Rei, com hinos, ramos nas mãos, roupas jogadas pelo chão, por onde Ele passava. Na mesma liturgia é narrada a Paixão do Senhor. O Triunfo e a Paixão de Jesus que nos faz pensar em nossos altos e baixos ao longo da vida. Em Jesus encontramos sabedoria e discernimento para louvarmos a Deus nas conquistas e confiarmos n’Ele tudo o que somos e temos.
O Sábado Santo é chamado de Vigília Pascal. Na Igreja, antes de todas as grandes solenidades, há uma celebração de véspera ou vigília. A Vigília Pascal antecede o Dia da Páscoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus.
A vigília desta noite é dividida do seguinte modo:
1º - A celebração da luz;
2º - A meditação sobre as maravilhas que Deus realizou desde o início pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa;
3º - O nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do sacramento do batismo;

4º - E por fim a tão esperada comunhão pascal, na qual rendemos ação de graças à Nosso Senhor por sua gloriosa ressurreição, na esperança de que possamos também nós ressurgir como Ele para a vida eterna.

Benção do fogo novo
http://arqrio.org/noticias/detalhes/1969/dom-orani-cristo-ressuscitado-caminha-a-nossa-frente-como-uma-coluna-de-fogo
As luzes da igreja estão todas apagadas. Do lado de fora está uma fogueira. Então o celebrante abençoa o fogo e o turiferário recolhe algumas brasas bentas e as coloca no turíbulo.
A benção se originou na Gália (França) e pretendia ser um sacramental substitutivo das fogueiras pagãs que se acendiam no início da primavera, em louvor da divindade votan, com a finalidade de se obter uma rica colheita dos frutos da terra.
O fogo novo, representativo da Ressurreição de Nosso Senhor, luz Divina apagada por três dias, que há de aparecer ao pé do túmulo de Cristo, que se imagina exterior ao recinto da igreja, e resplandecerá no dia da ressurreição.
Deve ser novo este fogo, porque Nosso Senhor, simbolizado por ele, acaba de sair do túmulo.

A procissão feita com o Círio Pascal
Após a cerimônia de preparação do Círio Pascal, é ele solenemente introduzido no templo e por três vezes, o sacerdote entoa "Lumen Christi" (Eis a luz de Cristo), o povo responde: "Deo gratias” (Graças a Deus), logo depois se acendem as velas do sacerdote, seus assistentes e todo povo. As velas são acesas no Círio Pascal, pois nossa luz vem de Cristo.
As palavras "Lumen Christi", significam que Jesus Cristo é a única luz do mundo.

O Precônio pascal
Ao término da procissão, na qual se introduz o Círio no Templo, é ele colocado em local apropriado. Com a vela acesa na mão renovamos nossa fé, proclamando Jesus Cristo, Luz do mundo que ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho. E lembramos o que por vocação todo cristão é chamado a ser também luz, como ele mesmo nos diz: "Vós sois a luz do mundo. Que, portanto, brilhe vossa luz diante dos homens, para que as pessoas vejam vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está nos céus!" (Mt 5,14.16).
Arderá daí em diante o círio pascal, em todas as funções, durante quarenta dias, recordando a permanência na terra de Cristo ressuscitado. Retirando-se somente no dia da Ascensão, isto é, no momento em que Jesus Cristo ressuscitado sobe ao céu.

Leitura das profecias
São feitas  nove leituras, sete do Antigo Testamento e duas do Novo. Para cada leitura, há uma oração, com cântico ou salmo responsorial. Após a sétima leitura, são acessas as velas do altar a partir do Círio Pascal e o sacerdote entoa o canto do Glória in excelsis (Gloria Deus nas Alturas), com acompanhamento de todos os sinos da Igreja, que ficaram calados durante todo o tríduo pascal. A Igreja, portanto, entra inteira na alegria pascal. Logo em seguida é feita a primeira leitura, do Novo Testamento, que é sobre o Batismo.
Após o término das leituras, o sacerdote entoa o canto solene do "Aleluia", quebrando o clima de tristeza que acompanhava o tempo da quaresma. Esse canto solene, repetido três vezes, representa a saída de Cristo da sepultura e expressa o júbilo pela vitória do Senhor. Por fim, proclama-se um trecho do evangelho sobre a Ressurreição de Jesus.

Benção da pia batismal
Terminada a leitura das Profecias, o Sacerdote se dirige para a pia batismal. Na frente da procissão, a cruz e o círio pascal, símbolos de Cristo que deve alumiar a nossa peregrinação terrena. O celebrante abençoa a água, e por três vezes mergulha o Círio Pascal, simbolizando o poder regenerador que Jesus Ressuscitado dá a essa água e, também, nossa participação em seu mistério pascal, no qual morremos ao pecado e ressuscitamos para a vida.
Depois da benção da Pia Batismal, volta ao presbitério cantando a "Ladainha de todos os Santos", recordando os que viveram com fidelidade a graça batismal. Chegados ao pé do altar, o celebrante e seus ministros prostram-se para meditar ainda na morte e sepultura de Nosso Senhor.
A apresentação dos candidatos à comunidade e o canto da ladainha de Todos os Santos mostram a universalidade da Igreja.
O final do Sábado Santo, com seus três aspectos do mesmo e único mistério pascal, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, está no ápice do Tríduo Pascal. Primeiro está a morte na Sexta-feira; depois Jesus no túmulo, no sábado; e, em seguida, a ressurreição, no Domingo, iniciada, porém, na noite de sábado, na Vigília Pascal.

A Vigília Pascal faz parte do Tríduo Pascal, onde vivemos com profundidade os passos de Jesus rumo ao Calvário, ao Sepulcro e à Ressurreição. Este Tríduo começou com a Quinta-feira Santa pela conhecida Missa do Lava pés, por meio da qual Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio, com uma recomendação: “Fazei isso em minha memória” (Lc 22,19). A Eucaristia e o sacerdócio nasceram do coração de Jesus, em torno de uma mesa, para que se fosse cumprida uma promessa do Senhor: “Eis que estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20). Tanto pela Eucaristia, como pelo sacerdócio, o Senhor continua no meio de nós!
http://santavirgen.blogspot.com.br/2015/06/viva-jesus-sacramentado.html
Na Sexta-feira Santa, até a natureza se silencia. O Cordeiro é imolado. Jesus, morre na cruz, rezando: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)! E aí Jesus entrega toda a Sua história e missão. Jesus entrega a Igreja e toda a humanidade. Jesus nos entrega ao Pai. Com essa entrega, Ele coloca em prática o Seu ensinamento: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Cristo Jesus ressuscitou verdadeiramente ALELUIA, peçamos a nossa Senhora que nos ajude a viver este ápice de nossa vida cristã, para assim manifestarmos a nossa fé naquele que deu a sua vida por AMOR a nós.
Fontes: gaudiumpress.orgwww.cancaonova.com/cleofas.com.br


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