Fiel à Igreja, ao Papa e ao fiéis, o cardeal manifestou no documento sua eterna gratidão à família, às arquidioceses por onde passou e aos benfeitores que o ajudaram. Além disso, em um grande gesto de humildade, pediu perdão a quem por ventura tenha ofendido, ressaltando que procurou reparar esses sofrimentos através de suas orações.
Leia abaixo alguns trechos do documento:
“Dirijo-me em primeiro lugar a Deus, a quem me entrego inteira e absolutamente. Consagrei-me à Igreja e renovo essa doação integral. Nunca me arrependi de tê-la feito. Tudo que escrevi, disse e ensinei fica submetido ao Magistério Eclesiástico. Deverá ser corrigido, em caso de discrepância da minha parte. Reafirmo minha Fé Católica. Creio em tudo que a Igreja ensina e como ela o ensina. Proclamo a plena aceitação do Mistério da Trindade, da Encarnação, Redenção e demais, que são parte do conteúdo de nossa Doutrina. Quero morrer sempre fiel ao Papa, Sucessor de Pedro. Não levo mágoas. Peço perdão a quem ofendi. Procurarei reparar os sofrimentos com minhas orações. Aceito plenamente a vontade de Deus. (...) Manifesto profunda gratidão à minha Família, às Arquidioceses de Natal, Salvador e Rio de Janeiro. Aos benfeitores que me ajudaram a procurar ser sempre um bom Padre e Bispo. No céu, onde espero ser acolhido por meu Pai, o Senhor Jesus e Maria, procurarei retribuir tudo o que recebi (...)”
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=286747