A Semana Santa se inicia no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho (o símbolo da humildade) e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Este povo tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe aos tempos de Salomão.
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males. Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.
http://familiacatolica.com.br/site/entenda-o-significado-do-domingo-de-ramos/
Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é desvalorizada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado.
http://fgsaraiva.blogspot.com.br/2015/03/domingo-de-ramos-rv-transmite-cerimonia.html
A Procissão de Ramos nos mostra a peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro. A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados, Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a gritar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calçada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências.
Peçamos a nossa Senhora que através deste Domingo de Ramos, nós saibamos que seguir a Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar “um mundo” por causa do Evangelho do Senhor. Vivamos bem esta santa semana, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para nos salvar.
Fontes:
www.cancaonova.com/
https://padrepauloricardo.org/
www.presbiteros.com.br
pt.radiovaticana.va/

